TERMOS UTILIZADOS EM CONSTRUÇÃO E
DECORAÇÃO
Afresco | pintura aplicada em parede e teto sobre camada de revestimento ainda úmido, possibilitando a absorção de tinta. Eles foram largamente utilizados na Renascença italiana, e hoje buscam criar uma atmosfera imponente nos espaços. |
Água do telhado | é a superficie inclinada do telhado, por onde vai escorrer a água da chuva |
Água-furtada | quando dois telhados de duas águas se juntam, esse encontro é chamado de água-furtada |
Alicerce ou fundações | são os apoios que o terreno recebe para suportar a estrutura a ser construída |
Alvenaria | é o nome geral das paredes de tijolo, quando são levantadas |
Aparador | móvel em forma de armário, próprio para guardar louças e utensílios necessários para o serviço de mesa. Originalmente todo fechado; a partir do século XIII abriu as portas para mostrar peças de valor. |
Aplique | suporte de parede que serve como ornamento ou foco de iluminação. |
Arabescos | ornamento árabe no qual se entrelaçam linhas, espirais e formas geométricas. Modernamente designam qualquer traçado que lembre a arte mourisca |
Arandela | luminária presa à parede para valorizar o ponto de luz. Concebida como suporte para cera (que caía da vela) acoplado ao castíçal. |
Argamassa | mistura de cal, areia e cimento, que serve para assentamento e revestimento da parede. |
Armchair | poltrona com braços surgida no séc.XVII |
Arts and Crafts | movimento que surgiu na Inglaterra em 1860 e antecede o Art-Nouveau. As legítimas peças do estilo são feitas a mão, mas o termo se estende a qualquer objeto de linhas sinuosas e com motivos celtas. |
Aubusson | tapete da cidade francesa de mesmo nome que ornamentou Versalhes no século XVIII. Caracteriza-se por cores suaves e motivos clássicos, com grandes ramos de flores. |
Baldaquim | requintada versão oitocentista dos mosqueteiros usados sobre cama. A cama é protegida por uma cobertura fixada à parede numa das extremidades e presa ao próprio móvel na outra. Esse elemento abriga um cortinado que veda as laterais. |
Baldrame | é uma viga de concreto que vai sustentar as paredes da obra. A viga baldrame é um ponto-chave nas fundações. |
Bandô | faixa decorativa que encobre os trilhos da cortina. |
Barroco | nasceu na Itália, atingiu o auge em 1620, e se ar pomposo, cheio de curvas, conquistou a Europa, principalmente os Países Baixos. Uma versão menos exuberante, mais classicista, originou o estilo Luís XIV. Na Inglaterra, chegou tarde pela França e Holanda, sob os reinados de Guilherme e Maria e Rainha Ana. No governo da rainha inglesa (1702-1714), a simplicidade imperou, mas o período é considerado como extensão do barroco. Para a artesã Edith Diesendruck, foi uma época muito rica.Existia móvel para tudo. Hoje, as pessoas moram em espaços pequenos, e a tendência é reduzir a quantidade de móveis. |
Batente | emoldura o vão da porta. É composto por duas peças verticais de madeira (pernas) e uma, superior, horizontal (lumieira) |
Bauhaus | formada em 1919 por Walter Gropius, foi a mais influente escola de desenho industrial do século XX. Herdou os conceitos do funcionalismo, que colocava a beleza em segundo plano, a serviço da praticidade. A produção industrial em série pedia formas geométricas e simples, caracteristicas de Bauhaus. Gropius, movido por ideais comunistas, incentivava seus alunos a trabalharem em grupo e por isso e escola de Berlim foi fechada pelos nazista em 1933. |
Bay-window | tipo de janela que se projeta para fora do edifício, protegida por vidros e instalada no térreo |
Beiral | é a borda saliente do telhado. |
Bergère | poltrona estofada com espaldar não muito alto,prolongando-se para os lados e formando abas laterais largas. A armação de madeira fica exposta em torno do estofamento. Os braços são menores do que o comprimento do assento com almofada solta. |
Biedermeier | popular na Alemanha e Áustria entre 1820-1840. O nome vem de um personagem de Ludwig Eichrodt que representava a burguesia alemã no começo do século XIX. Os móveis biedermeier são simples, robustos e confortáveis, geralmente de madeiras claras, elegantes sem maiores pretensões. |
Blackout | proteção instalada entre o forro e a cortina, impedindo a entrada de luz solar pela superposição de tres materiais: uma camada de tecido de algodão, uma película preta ao centro e uma camada de borracha branca. |
Boiserie | trabalhos em entalhe ou moldura, desde o mais simples até o elaborado, que ornamenta portas e paredes. |
Bombé | termo francês que designa toda forma abaulada de acabamento, bastante usada nos períodos de Luís XIV, da Regência e do Rococó. Hoje está presente também no design contemporâneo. |
Bontonê | trabalho de tapeçaria em que os botões são costurados superficialmente no estofado, formando losangos ou quadrados |
Boudoir | apartamento ou sala privativa para senhora, típicos do período de Luís XV. Hoje designa a sala íntima da dona-de-casa. |
Boreau | originalmente dizia-se de tecidos que forravam e preservavam os móveis no ato de escrever. O termo designa hoje o próprio móvel utilizado para esse fim. |
Broca (fundação) | quando o terreno não é firme, fura-se a terra até achar uma superfície mais resistente. Essas cavidades, que são preenchidas com concreto, chamam-se brocas. Elas ficam de um a dois metros de distância uma da outra e sobre elas se apóia a viga de baldrame |
Cachorro | é o enfeite em madeira que muitas vezes se faz abaixo do beiral do telhado. |
Cabochon | detalhe usado em pisos, entre um e outro ladrilho, geralmente de cerâmica ou mármore. |
Caibros | são pedaços de madeira de 5 cm por 5 cm, que vão sustentar as ripas do telhado. |
Caixilharia ou esquadria | serve para o fechamento de vãos de portas e janelas. Geralmente, usa-se a palavra caixilho quando o fechamento é feito com ferro ou alumínio e esquadria quando é de madeira. |
Calço | é um pequeno pedaço de madeira que apóia a tesoura do telhado. |
Calhas | são canaletas que envolvem o telhado e escoam a água |
Canapé | longo assento com encosto, ambos estofados originalmente com tapeçaria. Sua estrutura é delgada e os braços não dispõem de estofamento. |
Candle board | pequena aba embutida sob o tampo de escrivaninhas que, aberta, forma um suporte para castiçais. Acessório inglês do século VXIII, hoje em voga |
Candle brackets | suportes fixados sobre o tampo das escrivaninhas e pianos antigos, para serem usados como castiçais |
Capitel | arremate superior da coluna. Os tres modelos clássicos são dórico, de linhas retas; o jônico, dotado de formas circulares nas laterais; e o coríntio, ricamente ornamentado com representações de folhagem, frutos e conchas. |
Capitonê | trabalho de tapeçaria com botões consturados no estofado de forma profunda e regular, compondo desenhos geométricos. |
Capitonê | acabamento criado no século XIX para sofás e poltronas. Os botões espaçados fixam o recheioa partir do exterior, elaborando desenhos geométricos. Também conhecido como botonê. |
Cariátide | figura humana, geralmente feminina, esculpida em fachadas e edifícios da Grécia antiga, a princípio com função de suporte. Modernamente , serve como ornamentação. |
Cerâmica | nome genétrico para as peças feitas de barro cozido em forno a altas temperaturas. O termo vem de um bairro de Atenas, Cemarus. |
Chaise-longue | cadeira estofada, cujo assento muito alongado é sustentado por pernas extras. |
China | designação européias para porcelanas importadas do Oriente |
Chinoiserie | uso de elementos chineses na decoração. |
Cimentado | é o acabamento para o piso, em cimento. |
Cinta | viga de madeira ou concreto que torna mais sólidas as paredes ou telhado, evitando desagregamento |
Clássico | geralmente associado aos estilos ingleses, como Adam e Biedermeier, de linhas simples, funcionais e sóbrias, com poucos detalhes. Pode também ser sinônimo de móveis de design antigo e materiais contemporâneos. As peças clássicas, como na moda, são eternas, nunca saem de moda, garante Marila Sergio Apolonio, professora de História da arte. |
Clean | principio de decoração contemporânea, ditado pela ausência de elementos ornamentais ou superfluos, limpeza nas formas e pureza de linhas |
Colonial | correspondente ao Barroco europeu. Na época o Brasil era colônia, e o colonial reproduz caracteristicas barrocas. |
Colunas | originalmente elemento estrutural de sustentação, quase sempre vertical, formado por base, fuste e capitel. Atualmente, muito aplicada na decoração de interiores. |
Comunique-se | quando as plantas do projeto da construção são enviadas para a prefeitura ou orgão competente, às vezes há algo nelas que não está de acordo com as determinações legais. A prefeitura, então, faz voltar o projeto com um comunicado de erro, ou seja, um comunique-se. |
Concreto | é a mistura do cimento, pedra, areia e ferro que se usa para fazer as estruturas. |
Console table | conhecido como mesa-pilar, é um móvel-estante fixado à parede e sustentado por pernas dianteiras em forma de S. |
Contrapiso | é uma camada de 4 a 6 cm de cimento e areia, que serve para nivelar o piso e embasar o revestimento. |
Conversadeira | peça com dois assentos dispostos lado a lado, no sentido oposto, com formado em S. Também chamada de vis-à-vis, confident, siamoise e tête-à-tête. |
Corbel | reproduções esculpidas de um cesto de frutas ou flores. Conhecida também por corbeille. |
Corner-furnitura | móveis triangulares próprios para cantos. Típicos do mobiliário inglês. Ex.: armário, cadeira, mesa |
Cornija | molduras sobrepostas de modo a formar saliências na parte superior de portas e paredes. |
Criado mudo | invenção inglesa de 1740: mesa auxiliar composta de várias bandejas circulares e giratórias, que se coloca junto à mesa de refeições para que a pessoa se sirva diretamente. No Sudeste do Brasil, o criado mudo tem outro sentido: é o que fica ao lado da cama. |
Cumimeira | acabamento terminal do topo do telhado. Sua função é cobrir o encontro das telhas. Pode ser feita com telhas ou fibrocimento. |
Design | cocepção de projeto ou modelo; desenho industrial. |
Designer | desenhista industrial de objetos; pessoa que planeja ou concebe um projeto ou modelo. |
Dhurrie | tapetes feitos na Índia a partir da colonização inglesa. A técnica de tecelagem é semelhante à do Kilim, e os motivos frequente são flores e formas geométricas, inspiradas nos desenhos europeus. Os tons pastel predominates acompanham o gosto do mercado internacional. |
Díptico | obra de arte com duas telas que formam um único motivo. O tríptico é composto por tres telas e o quadriptico por quatro. |
Dom José | refere-se à época do monarca de Portugal Dom José I. No Brasil, Aleijadinho interpretou o estilo cheio de ornamentos, como a voluta grega. |
Dossel | armação ornamental que encima o leito, de madeira ou tecido. |
Draperie | tecido pendente em cada lado da janela, ou cobrindo uma janela ou porta. O tecido deve ser ondulado, franzido ou plissado. |
Drop-leaf table | mesa com tampo fixo e dois dobráveis, ou console que se transforma em mesa. |
Duquesa | traçada por Sheraton, é uma composição com duas bergères e um banco na parte central, formando uma espécie de sofá. |
Ebanizar | dar o aspecto ou a coloração do ébano, um tipo de madeira escura, pesada e muito resistente. |
Eclético | não é estilo, mais a mistura de estilos. Basta um pouco de bom senso para apoiar uma tendência na outra, fugindo da monotomia, diz Marila Apolonio. Essa tendência é adotada desde o final do século XIX. Hoje em dia, o ecletismo é praticado sob o rótulo de Pós-Modernismo. |
Ecletismo | tendência na decoração surgida no período vitoriano, que propõe a mistura harmoniosa de estilos nos ambientes. Atualmente ela tem sua versão contemporânea através do neoecletismo, fruto da evolução do pós-modernismo. |
Emboço | é o revestimento da parede, feito com massa grossa. |
Escantilhão | é o conjunto de dois sarrafos de madeira que se coloca ladeando uma parede. Nos sarrafos, marca-se exatamente a linha dos tijolos ou azulejos. Assim, é possível colocar as peças sem o risco de o trabalho ficar torto. |
Escoras | de madeira ou ferro, servem para apoiar as fôrmas de lajes e vigas. |
Estacas | quando o terreno é fraco e a construção é grande, fura-se então o solo com peças de concreto, chamadas estacas, através do auxílio de uma máquina, o bate-estacas. Assim, o furo pode atingir de 12 a 14 metros de profundidade. |
Estaca a céu aberto | é a escavação circular do terreno, preenchida com concreto. São usadas para edifícios e podem atingir até 20 metros de profundidade. |
Étagère | móvel para sala de jantar, com portas e gavetas laterais. Serve como aparador. |
Faux | palavra francesa significa falso. Quando é acompanhada de outras, como marmore, granito ou madeira, designa elementos atuais que imitam a textura de materiais naturais. |
Fausse-boiserie | falsa boiserie, molduras ou trabalhos em gesso ou outro material que imitam a boiserie. |
Fauteil | termo francês que significa poltrona, cadeira de braços. Em vários estilos e materiais. |
Fissura | é uma pequena trinca ou rachadura no concreto ou alvenaria. |
Frank Lloyd Wright | arquiteto californiano (1867-1959), tido como o maior dos Estados Unidos. Ele não separava a arquitetura da decoração: o projeto arquitetônico deve incluir também o mobiliário. Wright desenhou cadeiras e poltronas surpreendentemente avançadas para a época. Um exemplo são assentos e camas poligonais feitas para uma casa hexagonal. Um pouco incômodos, mais geniais. |
Frechal | viga de madeira que apóia a tesoura do telhado. |
Frontão | originalmente um elemento estrutural, hoje funciona mais como ornamento, adornando a parte superior de portas e janelas, ou a entrada social de uma construção. |
Fundação direta | se o terreno é firme, não é necessário perfurar a terra: a viga baldrame é posta no solo. Esse processo é a fundação direta. |
Fuste | corpo principal de uma coluna, entre a base e o capitel. |
Gabarito da obra | é a marcação, com fios, antes de se iniciar a obra, dos recuos e limites da construção. O encontro dos fios, por exemplo, significa o encontro de duas paredes: o engenheiro sabe, então, que é ali qua ele vai furar para colocar pilares. |
Galgar | para verificar se duas paredes estão alinhadas corretamente, estica-se um fio entre elas. Dessa forma, constata-se qualquer desigualdade entre as duas. Essa medição é chamada de galgar a parede. |
Gallé | termo originário do nome do vidreiro francês Émile Gallé, que desenvolveu uma técnica de decorar vidros em alto-relevo, soprado a fogo. A flora é o motivo característico da sua arte, que posteriormente recebeu desenhos de inspiração egípcia. |
Gastalho | é o processo de marcar com exatidão, usando sarrafos, o lugar onde vai ser excaixado o pilar. |
Gazebo | o termo originalmente designava a tenda árabe. Hoje representa uma estrutura coberta, instalada ao ar livre, usualmente à parte do corpo principal da casa. |
Georgiano | a dinastia dos Georges (1714 a 1811) inclui o Barroco tardio, o Rococó e o Neoclássico até o período da Regência. |
Gobelin | tapeçaria francesa, surgida por volta do sec. XV, tão famosa que deu nome a uma cidade. Começou com a família Gobelin, mas foi com Charles Le Brun que ela conheceu o auge. As tapeçarias, todas tecidas com fios de seda, reproduziam cartões pintados a óleo pelo próprio Le Brun, mas posteriormente também representaram obras de artístas famosos. |
Gótico | estilo arquitetônico da Idade Média, apareceu por volta de 1100, na França. A catedral de Notre-Dame, em Paris, foi a primeira do estilo gótico, que enfatiza a verticalidade e abusa dos vidros. |
Granzeres | são pedaços de madeira, embutidos no contrapiso, onde vão ser afixadas tábuas corridas ou tacos. |
Gregas | ornamento ou cercaduras compostas de linhas retas e entrelaçadas. Modernamente são feitas em barrados de gesso ou madeira, na decoração. |
Guirlandas | ornato composto de flores, folhagens e frutas, geralmente entrelaçadas com fitas. |
Gustaviano | a versão sueca do Neoclássico, do rei Gustavo III, coroado em 1771. O estilo adapta as modas da época para um país com menos luxos. No lugar dos gobelins, painéis de linho; em vez de mármores e granitos, pinturas especiais. Os tecidos têm estampa xadrez ou listrada, em tons de azul, cinza e rosa. |
Highboy | arca com gavetas apoiada em pernas altas. Pode ter um frontão triangular ou molduras sobrepostas. Originário da Holanda e muito popular nos EUA, é uma peça que está ganhando espaço na decoração. |
High-tec | termo que identifica móveis feitos com elementos utilizados na indústria, como grades, telas, tubos e estampas de metal, borracha, aço, vinil, plástico. |
Ícone | o termo, de origem grega, significa imagens sacras, artisticamente trabalhadas em plano único, isto é, sem perspectiva. Características do Império Bizantino, encontraram grande desenvolvimento na Grécia e na Rússia, possuindo alto valor. |
Império | logo após a queda do último dos luíses, surge o estilo ligado ao gosto de Napoleão, quando imperador (1804): não faltam abelhas, águias e letras N gigantescas por coroas de ouro. Logo após a campanha de Napoleão no Egito, a influência deste pais refletiu na decoração do Império. |
Impermeabilização | através de uma mistura de cimento com aditivos, impermeabiliza-se, ou seja, protege-se de umidade e porosidade as lajes, paredes, vigas e fundações. |
Japonaiserie | uso de detalhes da cultura japonesa em pecas ocidentais. |
Kilim | técnica milenar de tapeçaria, característica das tribos nômades da Pérsia. Tratam-se de tapetes feitos apenas no sentido horizontal, sem nós e com os fios coloridos aparecendo de ambos os lados. |
Kitsch | kitsch é chique, é cult, é polêmico. Na onda do eclético e do pós-moderno, nada se cria, tudo se transforma. O kitsch é o contrário do Clássico. Trata-se de resgate de peças excessivamente utilizadas, como o pinguim de geladeira, diz de História da Arte Mali Frota Villas-Bôas. Ela acredita que, quando assumido com bom-humor o kitsch é cult, como no caso do cineasta espanhol Pedro Almodóvar. |
Kosta Boda | cristaleiro sueca que fabrica artesanalmente objetos, pintados um a um. Feitos nas cidades de Kosta e Boda |
Laca | verniz de origem oriental, retirado de uma planta chinesa. A técnica de laqueação surgiu no século IV a .C., e da China passou ao Japão. Com as navegações, chegou à Europa, principalmente a partir do século XVI. Os europeus, por não terem a árvore de onde se retira a laca, acharam em similar, extraído de um inseto ( goma laca). No Brasil, laqueado é uma aplicada com pistola. Não tem nada a ver com a laca chinesa; a única coisa em comum é a aparência lisa e espelhada da superfície, em que os veios de madeira ficam totalmente escondidos. |
Ladrilho hidráulico | não há certeza sobre a origem deste piso opaco produzido com pó de mármore, cimento branco, areia e pigmentos de ferro. Talvez árabe, muito usado na América e Europa ibéricas, tem esse nome por causa do banho de água que recebe. |
Laje | de concreto ou pré-moldada, é o piso da construção ou o teto, quando há mais pavimentos (quer dizer, a laje do piso de um andar de baixo). |
Lalique | nome que se dá às peças de vidro cristal projetadas por René Lalique (1860-1945), vidreiro francês do art-nouveau . Caracterizam-se pela transparência das peças, nas cores azul, verde, vermelho e amarelo, e pela delicadeza dos motivos, inspirados em nus femininos, flores, peixes, libélulas e linhas geométricas. |
Lambris | revestimento aplicado até certa altura das paredes internas de um ambiente. A palavra é usada como em francês, no plural. |
Laquear | processo de tratamento da madeira proveniente dos países orientais que utilizam a seiva da árvore-da-laca. No Brasil, costuma-se fazer distinção entre lacado e laqueado. O primeiro caso consistente em revestir o móvel já pintado com uma camada de verniz nitrocelulose; o segundo trata-se de aplicação de várias demãos de tinta duco ou sintética. |
Le Corbusier | o mais brilhante e original dos arquitetos modernos, que também desenhou móveis como a famosa chaise-longue batizada de cowboy chair. Para ele, a casa é uma máquina de habitar e os móveis de linhas despojadas se dividem em assentos, mesas e armários. |
Linóleo | piso inventado em 1860 por Fredrick Walton, na Inglaterra. O nome vem do uso de óleo de linhaça na fabricação. Alguns têm desenhos incrustados, mas os mais baratos e conhecidos são pintados a óleo, e bem coloridos. |
Mackintosh | arquiteto e designer escocês, figura mais importante do modernismo. Apesar do rebuscamento do ínicio de século XX, Charles Mackintosch investiu nas formas retas e só arriscou curvas suaves. |
Marchetaria | processo artesanal que incrusta ou embute pecinhas de madeira, marfim e pedras, formando desenhos em obras de mercearia. |
Marquesa | poltrona estofada, semelhante a uma bergère, dotada, contudo, de um assento mais largo, estudado para acomodar o volume das saias da época de Luis XV. |
Massa corrida | é uma massa que já se vende pronta, própria para receber a pintura, quando se quer dar um acabamento melhor à parede. |
Massa fina | mistura de água, areia fina e cal usada no reboco. |
Massa grossa | mistura de areia, cal e cimento usada no emboço. |
Massa raspada | massa já vendida pronta usada no acabamento de fachadas |
Meia-água | quando o telhado tem apenas uma inclinação, diz-se que é meia-água |
Meia-esquadria | é um corte que se faz numa esquina, na hora do acabamento. Por exemplo, ao revestir um piso com ladrilhos, dá-se um corte diagonal no ladrilho que for ficar no encontro das paredes. |
Meio-tijolo | é a parede de tijolos de 10 cm de espessura. Usa-se na construção de paredes internas. |
Modernismo | este não tem nada a ver com o movimento literário que balançou o Brasil a partir da Semana rebuscado, mais conhecido como Art-nouveau, e surgiu em 1880, valorizando o trabalho artesanal. Também é chamado de Liberty. Atingiu o sucesso máximo em 1900 mas não resisitiu à Primeira Guerra Mundial (1914), sendo substituido por outros com formas mais austeras, de acordo com a época. |
Mosaico | arte decorativa que fixa pequenas peças coloridas de mármore, vidro, madrepérola e outros materiais, formando desenhos. Sua superfície irregular capta e reflete fachos de luz em vários ângulos. |
Namoradeira | cadeira para duas pessoas, de espaldar alto, famosa na França de Luís XIV e na Inglaterra da rainha Anne. |
Nivelamento | é o trabalho de aterro, cortes e acertos que se faz no terreno, antes da construção. |
Nuances | gama de tons, passagem de matizes diversos para a cor pura. |
Oitão | parede que acompanha a inclinação de telhado. |
Oriel window | tipo de janela instalada em pavimentos superiores, que se projeta para a parte externa do edifício, protegida por vidros. |
Papier-maché | técnica que emprega a polpa de papel e cola para criar figuras em esculturas ou aplicadas em móveis. Depois de secas, elas se tornam fortes e duráveis. |
Parquet | assoalhos de madeira, normalmente quadrados (50 x 50 cm), que formam desenhos. O piso da moda nos anos 50. |
Passamanaria | guarnição aplicada a tecidos usada desde a Idade Média. A partir do Renascimento, passa a Evolução dos estilos através dos séculos. |
Passe-partout | moldura de papelão que circunda uma gravura quando é emoldurada. Fica sempre entre a moldura e a estampa. |
Patchwork | trabalho feito com retalhos de tecidos em diferentes estampas e cores. Costurados de forma intercalada, formam inúmeros e variados desenhos. |
Patente | primeira cadeira feita no Brasil com madeira torneada, na década de 20. O designer paulista Fernando Jaeger recriou nos anos 90 as linhas da cadeira Patente em camas e outros móveis. |
Pátina | efeito de oxidação, natural ou pela ação do tempo, que confere uma aparência de envelhecimento aos móveis. Também pode ser aplicado em metais. |
Pé-direito | altura de um andar, medida do piso ao teto. Quando esta distância equivale a dois andares, fala-se em pé-direito duplo. |
Pérgola | abrigo feito de colunas paralelas, pode receber plantas. |
Philippe Starck | designer francês que agitou a Europa nos anos 80. Inventivo, fez um espremedor de laranja que parece com um inseto alienígena. As chaleiras italianas. Alessi assinadas por Starck também ganharam fama internacional. |
Pilar | parte estrutural vertical de concreto ou tijolo. |
Plafonier | luminária fixada junto a um teto que não disponha de recurso para embutir iluminação. |
Policarbonato | parece vidro, mas não quebra. Material transparente usado na cobertura de terraços. |
Policromia | uma peça é policromada quando apresenta mais de tres cores. |
Porcelana | tipo de cerâmica obtida de um barro branco. Olhando-se uma porcelana contra luz, percebe-se que é translúcida. As mais conhecidas são as de Sèrves, mas as de maior valor costumam ser as chinesas. |
Prumo | instrumento fundamental em engenharia, é um barbante com um peso embaixo. Assim, ele marca com exatidão a linha em que devem se manter pilares e paredes. Manter o prumo significa não deixar que as estruturas entortem, saiam da verticalidade marcada pelo prumo. |
Pufe | espécie de banqueta estofada, alta e circular, que serve como assento ou descanso para os pés. |
Quadradura | mural ou painel com recurso trompe que, em vez de paisagens, reproduz estruturas arquitetônicas. À época em que surgiu, nos séculos XVII e XVIII, elementos da arquitetura, como colunas, frontões, cornijas e colunatas eram pintados nas paredes e nos tetos, criando interessantes efeitos. |
Rádica | designa a raiz de madeiras nobres empregada na fabricação de móveis. |
Reboco | revestimento da parede, feito com massa fina. Pode-se pintar diretamente em cima ou passar antes massa corrida |
Recamiê | um tipo clássico de divã reclinado, com a cabeceira ligeiramente mais alta e suavemente curvada. |
Reciclar | atualizar peças antigas ou de época, mantendo suas linhas básicas e aplicando alguns elementos modernos. |
Réplica | cópia de uma obra de arte ou de valor artístico |
Reprodução | cópias de obras de arte ou de valor artístico, de móveis ou objetos desde que autorizadas pelo artista ou seu representante legal. |
Respaldo | é a última carreira de tijolos da alvenaria no encontro com o forr. |
Ripas | são peças de madeira que apóiam as telhas. |
Rolltop | escrivaninha ou armário cuja porta quando aberta se recolhe em rolo. |
Saint-Louis | cristaleira francesa do final do século XVII (periodo neoclássico). É bastante comercializado no Brasil, nas feirinhas de antiguidade. |
Sanca | acabamento que une a parede ao teto, cimalha. Modernamente, é uma moldura de gesso, madeira ou outro material que possibilita a instalação de luz indiscreta ao longo das paredes na altura do forro. |
Sapata | base larga, de concreto, onde se sustenta o pilar. |
Sarrafos | pedaços de madeira com largura entre 5 a 20 cm usados em diversas partes da obra. |
Satinê | pintura especial que clareia a madeira sem esconder os veios. |
Sèrves | fábrica de porcelana francesa, fundada em 1738. Em 1753 foi protegida pelo rei, que proibiu a manufatura de porcelana em todo o país. As melhores peças tem fundos coloridos com esmalte. |
Shaker | as linhas e sem ornamentos dos móveis revelam os padrões rígidos dos protestantes calvinistas norte-americanos, os shaking quakers ou shakers. O designer Michel Arnoult fez uma releitura deste estilo em 1993. |
Sobreporta | pintura usada como extensão da altura da porta. |
Tábua | pedaço de madeira acima de 20cm de largura. |
Tallboy | arca com gavetas, disposta sobre outra arca maior e mais larga. Foi criada no fim do século XVIII |
Terça | viga de madeira que sustenta os caibros do telhado. |
Terracota | o termo designa terra cozida. Barro ou argila modelados em ornamentos como vasos, telhas e potes, e posteriormente cozidos. Quando feito em moldes, formando lajotas, serve como revestimento para construções, pisos e paredes. |
Tesoura | armação do telhado, geralmente ewm madeira. |
Tijolo de espelho | parede de tijolo disposto em pé, ou seja, com sua parte maior à vista. |
Toile de jouy | tecido de algodão ou linho, no qual se estampavam, originalmente, coloridas cenas pastoris sobre fundo branco. O sistema de impressão foi desenvolvido por Christopher-Philippe Oberkampf, em Jouy, local perto de Versalhes, no século XVIII. Mais tarde, passou a retratar cenas burguesas, fábulas e episódios históricos. |
Torso | figura humana apresentada sem cabeça e sem membros. |
Trabalho do concreto | quando o concreto se move e trinca. |
Travertino | tipo de mármore, comum na Itália, de cor bege, cheio de pequenas rachaduras naturais. Por isso, não se deve aplicá-lo em banheiros, mais é bem-vindo em pisos e tampos de mesas e aparadores. |
Tray-table | um tipo de mesa cujo tampo é removível, para servir de bandeja. Peça típica do mobiliário inglês, muito usada atualmente por sua praticidade. |
Trompe-I oeil | refinada técnica de pintura que utiliza recursos como perspectiva e sombreamento para criar imagens ilusionistas, tridimensionais, que, a distância, dão impressão de realidade. |
Um tijolo | parede de 20 cm de espessura, usada externamente. |
Universal table | mesa de estilo Sheraton, do fim do século XVIII. Podia ser usada para jantar, café da manhã e até como despensa de condimentos. Tem duas partes deslizam em carros, sob o tampo. Uma gaveta, colocada numa das laterais, dispõe de compartimentos e uma prancha para escrita. |
Vão-luz | qualquer abertura na parede |
Vergas | são vigas que ficam sobre portas ou janelas, apoiando os tijolos. |
Verniz à boneca | quando se aplica o verniz com algodão, com uma camada fina, é chamado de verniz à boneca. Dá um acabamento de maior qualidade. |
Vigas | estruturas horizontais de concreto, madeira ou tijolo. |
Vinhático | tipo de madeira amarela, usada para móveis. |
Vitrina | móvel ou armário com porta envidraçada, onde se expõem e guardam objetos de arte, louças, cristais e coleções. |
Voluta | forma espiralada presente nos fustes e capitéis de colunas e nos pés de móveis. |
Wassily | cadeira criada em 1925 por Marcel Breuer, arquiteto húngaro, naturalizado americano. |
X- Chair | cadeira cuja estrutura é marcada por pés cruzados em X. Seu desenho é encontrado desde a Antiguidade, o curul dos senadores romanos, até no design moderno, a famosa Barcelona, passando pela Savonarola de Renascença. Desenhos variados, com ou sem espaldar. |
Yesseria | conhecida em português como gessada, trata-se de uma superfície de gesso sobre a qual se aplicam folhas douradas. Bastante usada em interiores mouriscos. |
Ziguezague | barrado ornamental para acabamento de parede junto ao teto, típico do estilo normambo. |
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